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Cristão com 100 anos continua envolvido no trabalho missionário
Mundo Gospel
Publicado em 07/07/2016

Um senhor que acabou de completar 100 anos demonstra disposição e alegria em trabalhar na obra de Deus. Antônio Avelino de Campos mora em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. Ele conta o que faz para ter essa saúde e ainda servir a Deus.

Os brasileiros vivem em média até 75 anos, idade essa considerada alta em relação à maioria dos países mundiais. O aposentado que fez aniversário no dia 1º de julho é um exemplo de que a saúde pode ser duradoura. Ele não toma qualquer remédio e usa a bengala apenas para melhor se locomover. Além disso, ele continua firme até hoje com trabalhos missionários e no evangelismo pessoal.

Mesmo com a velhice, seu Avelino frequenta a igreja adventista do bairro Ponte Grande e tem uma rotina diária de levantar cedo e fazer o que mais gosta e acha necessário para ter esse vitalidade: orar e estudar a Bíblia. Depois ele parte para seu café da manhã e para sua caminhada diária.

O idoso afirma que ora por uma média de 100 pessoas durante seus devocionais. Entre essas pessoas, familiares, amigos, vizinhos e todos aqueles a quem ele já deu estudos bíblicos.

Avelino é membro da Igreja Adventista desde setembro de 1964, e desde então, ele tem dedicado a sua vida para ensinar sobre o amor de Deus e da esperança revelada nas páginas da Bíblia. Durante sua trajetória religiosa, foi o mentor de pelo menos 35 pessoas que se decidiram pelo batismo como resultado direto de estudos bíblicos.

O aposentado aproveitava os momentos livres para chamar os amigos e interessados para juntos fazerem estudos bíblicos. Quem ficava responsável por cuidas das crianças era sua esposa, Maria Bertocci, de 88 anos.

João 3:16 é um texto bíblico que seu Avelino ama. Por isso, sempre no final de cada estudo, ele fazia o apelo aos seus estudantes para aceitarem a Jesus. “Muitas vezes fui mal compreendido, perdi amigos ou mesmo as pessoas não aceitavam meu apelo, mas o que nunca deixei de ser foi amigo deles. Só quando a gente tem amizade, carinho e respeito pelo outro que conseguimos nos achegar. Eu não desistia da pessoa, continuava orando, convidando para programações especiais e enviando mensagens”, pontuou.

Durante 52 anos ele realizou esse mesmo programa todas as semanas, sacrificando, muitas vezes, feriados, finais de semana com a família, tempo para atividades de lazer, um esforço do qual ele não se arrepende. “Eu sou apaixonado pelo Evangelho. Do mesmo jeito que conheci esse amor de Deus e tudo na minha vida tomou um sentido diferente, essa experiência também pode acontecer na vida de outros. O que precisamos é mais de amor uns pelos outros e intenções de levar o Evangelho”, ressalta.

Hoje, seu Avelino não consegue mais reunir um grupo em sua casa para estudar a Bíblia, mas aproveita cada oportunidade para falar um verso bíblico, dar de presente alguma literatura ou mesmo contar histórias bíblicas para suas netas. Apesar disso, ele constata que apesar da facilidade e do acesso que todos tem hoje de falar de Jesus, menos interesse há.

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